Hoje acordei pensando em como somos egoístas, ou melhor, falando por mim em como sou egoísta, sou capaz de dizer que amo, mas não sou capaz de abrir mão da presença física do outro por uns dias, por um ano, mesmo quando o que está em jogo são os sonhos dele, sonhos que existiam bem antes de eu chegar e pelos quais ele luta há dois anos ou mais, me peguei pensando então que "amor" é esse que é tão egocêntrico que mais se preocupa em estar sozinha por um tempo do que com a felicidade do ser amado em realizar sonhos há muito buscado?
Então olhei pra mim mesma e constatei que chegou a parte difícil da história, aquela em que nada mais se pode fazer, e pode crer que para uma pessoa impulsiva, sentimental e exagerada como eu apenas a ideia de que nada mais se pode fazer é atormentante. Mas é exatamente nesse momento, nesse ano que vem pela frente que eu poderei descobrir, auxiliada pela distância o quão sincero são os meus sentimentos. Simplesmente porque em um ano muita coisa acontece, muita gente aparece, e a gente indiscutivelmente cresce.
Então que o tempo venha e arraste com ele as coisas que não são verdadeiras, curando as feridas causadas pelas ilusões que alimentei diariamente, e que Deus me dê forças para entender que o fim é apenas o começo...
"Deixa Voar menina, que se voltar é porque é teu"
Nenhum comentário:
Postar um comentário